Queimadas provocaram mais de 10 interrupções de energia em Jaguariúna e Pedreira
- Redação

- 23 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de jul.

A concessionária CPFL Santa Cruz divulgou um balanço das ações preventivas contra queimadas que ameaçam a rede elétrica nas cidades de Jaguariúna e Pedreira e divulgou números preocupantes: em 2024 foram registradas 12 interrupções no fornecimento de energia causadas por focos de incêndio em áreas próximas às linhas de distribuição.
A CPFL está mobilizada neste período do ano, em que as condições climáticas – como baixa umidade e estiagem – aumentam o risco de queimadas, especialmente em áreas de vegetação urbana e rural. Para enfrentar o problema, a distribuidora tem adotado medidas coordenadas com prefeituras e órgãos públicos responsáveis pelo monitoramento ambiental e combate ao fogo.
Entre as principais iniciativas estão o manejo da vegetação próxima à rede, inspeções preventivas, ampliação das faixas de segurança e até mesmo a realocação de trechos da infraestrutura elétrica.
“Devido à interligação do sistema elétrico, incêndios em uma região podem afetar uma vasta área, interrompendo o fornecimento de energia para cidades inteiras e causando transtornos significativos”, afirmou Rafael Lazzaretti, diretor-presidente da CPFL Santa Cruz.
Mesmo quando as chamas não tocam diretamente os cabos, os efeitos podem ser severos. As altas temperaturas, combinadas à fuligem transportada pelo vento e ao volume de fumaça, podem provocar curtos-circuitos e até rompimento da fiação, segundo o executivo.
Com a intensificação do período de estiagem, a CPFL Santa Cruz alerta para a importância da prevenção e pede o apoio da população no combate às queimadas, que além de comprometerem o meio ambiente e a saúde pública, também colocam em risco o fornecimento de energia elétrica.
Emergência em Jaguariúna e Pedreira
Jaguariúna e Pedreira estão localizadas na Região Metropolitana de Campinas, incluída em Portaria do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima publicada em fevereiro deste ano, que elenca as localidades do País com maior índice de risco para incêndios florestais.
A área teve declarado estado de emergência entre março e outubro, recebendo, nesse período, esforços e recursos concentrados contra as queimadas.









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