Novo contrato prevê 65 vagas para áreas de limpeza e cozinha em unidades escolares de Jaguariúna

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A Prefeitura de Jaguariúna abriu um novo processo contratação de empresas especializadas na prestação de serviços de limpeza, zeladoria e alimentação escolar nas unidades da rede municipal de ensino. A licitação, que será realizada por meio do pregão eletrônico, está marcada para o dia 15 de agosto.

O contrato, segundo o documento, prevê o fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos, com valor total estimado em R$ 5,17 milhões ao ano.

A última empresa que fazia serviços gerais nas unidades escolares, durante o último mandato, teve contrato rompido após uma série de reclamações trabalhistas e por estar envolvida em esquemas com facção criminosa, alvo de operações na região. Segundo a atual administração, a futura contratação deverá contemplar 33 unidades escolares e administrativas da Secretaria Municipal de Educação, entre elas as EMEIs, CEIs e escolas de ensino fundamental.

A proposta prevê a contratação de pelo menos 65 profissionais, divididos da seguinte forma:

• 53 auxiliares de limpeza e zeladoria, atuando das 6h às 18h ou conforme o funcionamento de cada unidade.

• 12 cozinheiros, designados a quatro unidades de educação infantil: c, CEI/EMEI Prof. Eliza Poltronieri Semeghini, CEI Guedes e CEI/EMEI Prof. Francisca Salomão Hossri.

• 1 encarregado geral, responsável pelo acompanhamento da equipe.

O atendimento abrangerá ações de manutenção sanitária, conservação predial, serviços emergenciais e fornecimento de alimentação escolar com dieta balanceada, seguindo orientações do corpo técnico municipal.

Os serviços serão divididos em dois lotes distintos: um para limpeza e zeladoria, estimado em R$ 4,29 milhões ao ano, e outro para alimentação escolar, com valor anual de R$ 889,9 mil.

Empresas anteriores e investigação do Gaeco

A empresa anteriormente contratada pela prefeitura, Mova Empreendimentos, vinculada ao empresário e cantor conhecido como Latrell Brito (ou “Latrel O Pagodeiro”), preso recentemente sob suspeito de influências em licitações para serviços terceirizados, com indícios de favorecimento entre empresas ligadas a facção criminosa.

Em 2024, a Operação Munditia, deflagrada pelo Ministério Público, que resultou na prisão de 13 pessoas suspeitas de integrar um grupo que fraudava licitações de 11 prefeituras, incluindo Jaguariúna, por meio de empresas de fachada — para lavagem de dinheiro e financiamento do PCC (Primeiro Comando da Capital). As empresas investigadas atuavam particularmente na área de limpeza.