Jaguariúna soma quase 7 mil casos de dengue e alerta para novo período de risco
- Redação
- há 7 dias
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O número de casos de dengue em Jaguariúna segue em patamar elevado neste ano. Até agosto de 2025, o município já havia registrado 6.822 casos confirmados da doença e mais de 9,2 mil notificações, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. O balanço mantém o município em estado de atenção e reacende o alerta das autoridades de saúde para o período que se inicia com o aumento das temperaturas e a volta das chuvas.
Após o pico registrado entre fevereiro e abril, os casos apresentaram queda durante o inverno, mas a Secretaria Municipal de Saúde reforça que os próximos meses costumam marcar uma nova escalada da doença. As condições climáticas desta época — calor, umidade e acúmulo de água parada — favorecem a eclosão dos ovos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Em 2024, Jaguariúna encerrou o ano com 9.240 casos confirmados e mais de 12 mil notificações, sem registro de óbitos. O cenário foi um dos mais críticos da história recente da cidade, com um aumento superior a 800% em relação a 2023, quando foram contabilizados 1.277 casos.
A Sala de Situação Estadual de Enfrentamento às Arboviroses emitiu o Alerta nº 01/2025, destacando a situação alarmante da dengue em todo o Estado de São Paulo. De acordo com o boletim, que abrange as semanas epidemiológicas de 1 a 37 de 2025, já foram confirmados 844.175 casos da doença e registradas 1.082 mortes no período.
MUTIRÃO Agora, a preocupação é evitar que a curva volte a subir com a chegada da primavera. No próximo dia 25 de outubro, a secretaria municipal de Saúde realiza um mutirão contra a dengue no bairro Cruzeiro do Sul, das 8h às 17h.
A ação marca o retorno das mobilizações comunitárias neste semestre e tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os agentes de saúde visitarão as residências, orientando os moradores sobre medidas preventivas e solicitando acesso aos quintais e áreas externas.
De acordo com a secretaria, os mutirões são fundamentais para o controle da transmissão. No primeiro semestre, as ações semelhantes ajudaram a reduzir significativamente o número de casos no município, avalia a secretaria.
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