Jaguariúna cai 225 posições no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades
- Redação

- 20 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de ago.

Jaguariúna perdeu posições no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), levantamento nacional realizado pelo Instituto Cidades Sustentáveis com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Em 2024 (com dados referentes de 2023) o município aparecia em 14º lugar no ranking nacional, com 63,48% de desempenho considerado “alto”, além de ocupar a 1ª posição na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Já em 2025 (dados de 2024), Jaguariúna caiu para a 239ª colocação no país, com pontuação de 59,3%, e agora é apenas a sexta colocada na RMC - em nível de desenvolvimento considerado "médio".
O estudo avalia as cidades brasileiras em áreas como saúde, educação, igualdade de gênero, trabalho digno, crescimento econômico, meio ambiente e infraestrutura, mensurando avanços e retrocessos em direção às metas da Agenda 2030 da ONU.
RMC
Na nova edição, duas cidades da região figuraram entre as 20 melhores do Brasil: Morungaba (14ª colocada) e Vinhedo (18ª). Já Indaiatuba (92ª) e Valinhos (94ª) também aparecem entre os 100 primeiros colocados, consolidando a região como uma das mais bem avaliadas no país.
Entre os indicadores divulgados, Jaguariúna teve desempenho especialmente baixo no quesito Indústria, Inovação e Infraestrutura, onde aparece com classificação “muito baixa” (0 a 39,99) devido ao baixo investimento público em infraestrutura urbana per capita. Esse fator tem pesado na média final do município, que apresentou queda em relação ao ano anterior.
A plataforma do IDSC-BR também aponta que áreas ligadas a políticas sociais, ambientais e de inclusão digital têm impacto direto na posição das cidades. Em Jaguariúna, a avaliação indica que os desafios para equilibrar crescimento econômico com desenvolvimento sustentável permanecem como pontos sensíveis.

Importante destacar que o IDSC-BR é baseado em 100 indicadores oficiais, provenientes de fontes públicas e órgãos em diferentes esferas — municipal, estadual e federal. Entre esses, apenas dois indicadores utilizam dados não-oficiais, referentes a emissões de gases estufa (via SEEG) e desflorestamento (via MapBiomas).
Esses indicadores envolvem diferentes áreas temáticas, como saúde, educação, renda, moradia, infraestrutura, transportes e clima. No entanto, nem todos são atualizados anualmente — alguns podem refletir dados de anos anteriores, o que significa que o ranking pode não representar totalmente a realidade específica de um único ano.








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