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Criança é picada por escorpião e falta de soro em Jaguariúna repete cenário de desespero

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 16 de set.
  • 2 min de leitura
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Uma criança de 3 anos foi picada por um escorpião dentro de casa, em Jaguariúna, e precisou ser transferida para o Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, em Campinas, onde chegou em estado grave no início da madrugada desta terça-feira (16).


A menina estava internada na UTI até o início da tarde desta terça-feira, e seu quadro de saúde era considerado estável.


Era por volta das 23h quando a criança acordou chorando e logo a mãe viu o escorpião na gola do pijama da filha. A família mora no bairro Nova Jaguariúna, e em poucos minutos chegaram ao hospital municipal Walter Ferrari. No entanto, a unidade não dispõe de soro antiescorpiônico.


“Na hora eu só pensei em socorrer. Corri para o hospital, pedindo que aplicassem o soro, mas disseram que não havia”, conta a mãe Érica Almeida. A menina chegou ao hospital municipal vomitando muito, e recebeu socorros iniciais na ambulância.

Segundo Érica, os médicos do HC informaram que a menina chegou com quadro de vômito intenso, batimentos cardíacos muito baixos e em hipotermia. “Ela estava em estado grave disse um médico”, relata a mãe.


Um laudo médico apresentado à família na tarde desta terça-feira indicou que a criança está com água no pulmão. Ela segue em observação na UTI.



Caso semelhante terminou em tragédia


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O episódio traz à memória a morte de Arthur Morais Carvalho Nascimento, também de 3 anos, em novembro de 2024. O menino foi picado por um escorpião dentro de sua casa, no Jardim Europa, em Jaguariúna, e também não encontrou o soro antiescorpiônico no município.


Arthur precisou ser transferido ao HC da Unicamp, onde recebeu o soro antiescorpiônico. A criança ficou na UTI Pediátrica, mas o quadro clínico se agravou, indo a óbito na manhã do dia seguinte ao acidente.


Na época, a Prefeitura informou que seguia protocolos regionais para acidentes com escorpião. O caso de Arthur segue na Justiça, pois a família questiona os procedimentos adotados.


Em nota, a Prefeitura de Jaguariúna informou que a conduta em casos de acidentes com escorpião segue o estabelecido pelo Plano Regional sobre Acidentes com Escorpião, que define critérios e fluxos de atendimento, além das referências regionais de encaminhamento.


“Conforme o Plano, as unidades de baixa e média complexidade de cada município realizam o primeiro atendimento. No caso de Jaguariúna, a referência para situações de alta complexidade, devido à proximidade geográfica, é o Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, conforme a Deliberação CIB nº 14/2019”.

A Secretaria de Saúde de Jaguariúna reafirmou, assim como há alguns meses, que está trabalhando junto ao Estado para que o soro possa ser disponibilizado no município.

 
 
 

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