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População em situação de rua em Jaguariúna chega a 56 pessoas, aponta levantamento

  • Foto do escritor: Gustavo Santos
    Gustavo Santos
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 2 dias


Regiões próxima a linha férrea concentra a maior parte dessa população - Foto: O Jaguar
Regiões próxima a linha férrea concentra a maior parte dessa população - Foto: O Jaguar

Jaguariúna enfrenta uma nova configuração no perfil de sua população em situação de rua. Segundo dados da Secretaria Municipal de Assistência Social (SADS), atualmente 56 pessoas vivem nessa condição no município. Desse total, apenas duas não possuem vínculos familiares ou residência fixa. As demais 54, embora tenham moradia e laços familiares na cidade, estão temporariamente nas ruas, principalmente em decorrência da dependência química — fator que demanda ações contínuas em termos de políticas públicas.

Desde o início de 2025, a rede de assistência municipal, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), atendeu cerca de 74 pessoas em situação de rua que transitam por diversas cidades — os chamados “trecheiros”. Essas pessoas não estabelecem vínculos fixos e, na maioria das vezes, solicitam auxílio para seguir viagem. O município custeou 74 passagens, principalmente para cidades vizinhas, conforme solicitado por esses indivíduos. Segundo a SADS, nos últimos meses houve intensificação de ações do departamento de saúde mental, com objetivo de agir mais rapidamente em diversas situações que ocorram com essas pessoas. Perfil dos atendidos





Entre os atendidos, apenas dois indivíduos não têm vínculos familiares com moradores da cidade, nem informações precisas sobre sua origem. A maioria, contudo, tem família em Jaguariúna, ainda que a questão de moradia fixa não esteja mapeada detalhadamente. Segundo a Assistência Social, o processo de acompanhamento dessas pessoas até a superação da condição por elas apresentadas, passa por um atendimento multidisciplinar que envolvem diversos setores. “O atendimento realizado junto a essa demanda específica busca o resgate de identidade, através do exercício de sua cidadania e garantia de direitos, fortalecimento de vínculos familiares, regularização de documentos, encaminhamento para capacitação e mercado de trabalho”, explicou a direção da secretaria.

Jaguariúna conta com a Casa Irmã Antônia, que possui termo de colaboração com o município. No entanto, a secretaria explica que não há reserva integral de vagas ao o poder público, o que impossibilita mensurar com exatidão quantos acolhimentos foram feitos. Pelo CREAS, foram encaminhadas 10 pessoas para acolhimento institucional desde janeiro deste ano.

Políticas públicas e novos rumos

A direção da secretaria afirma que o município tem desenvolvido ações integradas e que prioriza a ressocialização e autonomia dos atendidos.

Entre as mudanças mais recentes promovidas pela atual gestão, destaca a pasta, está o reforço da equipe técnica do Departamento de Saúde Mental, que passou a atuar de forma mais integrada com o CREAS e demais serviços da rede. Isso tem permitido intervenções mais ágeis, especialmente em casos de urgência envolvendo dependência química.

Outra iniciativa destacada foi a reativação do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas (COMAD), que amplia a articulação entre políticas públicas e ações voltadas à prevenção e tratamento da dependência química, um dos principais fatores relacionados à permanência nas ruas.

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