Câmara de Jaguariúna somou mais de R$ 15 mil em viagens oficiais até julho
- Gustavo Santos
- 12 de ago.
- 2 min de leitura

A Câmara Municipal de Jaguariúna gastou cerca de R$ 15,8 mil com viagens oficiais entre fevereiro e julho de 2025, segundo dados dos relatórios mensais divulgados pelo Legislativo. No período, foram registradas dezenas de deslocamentos para diferentes cidades do Estado, além de viagens a Brasília (DF).
Os valores mensais variaram de R$ 1,4 mil em julho a R$ 3,7 mil em abril. Foram realizados 82 deslocamentos, sendo que destes somente oito não geraram custos. A capital paulista foi, de longe, o destino mais visitado pelos vereadores e servidores, especialmente para compromissos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Ao menos 14 deputados aparecem na lista de visitados,
Outras cidades também tiveram destaque nos roteiros, como Campinas, Sorocaba, Bragança Paulista, Indaiatuba e Socorro.
Além de reuniões políticas para solicitação de verbas e participação em eventos temáticos, as viagens também incluíram visitas técnicas, congressos e fóruns — como o Fórum São Paulo Global e o Parlamento do Deficiente do Circuito das Águas Paulista.
Comparações
O comparativo entre os relatórios de viagens oficiais da Câmara Municipal de Jaguariúna revela uma mudança expressiva no perfil e nos custos dos deslocamentos dos vereadores e servidores entre o primeiro semestre de 2021 - quando iniciou o mandato da legislatura passada - e o de 2025.
De acordo com os dados, os gastos saltaram de R$ 589,39 no primeiro semestre de 2021 para R$ 15.815,92 em 2025. A média mensal passou de R$ 147,34 para R$ 2.352,98.
No número de viagens, o avanço também foi significativo: foram 41 deslocamentos em 2021 contra 82 em 2025, conforme já mostrado.
Outro dado que chama atenção é o percentual de viagens sem custo. No primeiro semestre de 2021, 73,1% dos deslocamentos não geraram despesas, geralmente por serem agendas curtas e dentro da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Em 2025, essa realidade se inverteu: apenas 9,8% não tiveram custos, reflexo de agendas mais longas e distantes.
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