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Como era a Vila de Jaguary entre 1906 a 1916 - por Tomaz de Aquino Pires

  • Foto do escritor: Tomaz de Aquino
    Tomaz de Aquino
  • 5 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 6 de jun.


Segundo contado por sua bisneta, nesta casa funcionou a sua escola particular a partir de 2002. Escola noticiada pela “A Comarca”. Assoalho em madeira de lei. O casarão foi reformado em seu interior e parte de fundo. Restaurado em sua fachada frontal - Foto: Casa da Memória Padre Gomes
Segundo contado por sua bisneta, nesta casa funcionou a sua escola particular a partir de 2002. Escola noticiada pela “A Comarca”. Assoalho em madeira de lei. O casarão foi reformado em seu interior e parte de fundo. Restaurado em sua fachada frontal - Foto: Casa da Memória Padre Gomes

Era uma vez uma vila em crescimento... Passemos por ela com os registros, principalmente de seu comércio, através do nosso correspondente em 'A Comarca' de Mogi-Mirim. Em setembro de 1906, o  capitão José Alves Guedes, proprietário da Fazenda da Barra, elegeu-se vereador e ofereceu no Restaurante da Estação de Jaguary “Donato Di Prospero” um lauto almoço a todo seu eleitorado. E na formatura de 1907 da Escola Particular, criada por Lucillo Poltronieri, regida pelo “provecto” professor Alexandre Boaventura  de Carvalho, o 'Mestrinho', o vereador ofereceu mesa de doces e prêmios aos alunos, trazendo a Banda de Pedreira para abrilhantar a festa. Lucillo Poltroniéri, com comércio diversificado, em 1908, colocou a sua Cervejaria para ser alugada. Logo mais tornou-se também funcionário público da Prefeitura de Mogi-Mirim e exerceu o cargo de fiscal da vila. Passando inclusive a registrar os óbitos no livro do Cemitério, a partir de 1909. Ele monta também uma Ferraria. Realizaram-se os exames finais da Escola Municipal Masculina dirigida por “Mestrinho”. Os alunos foram aprovados. Houve Recital de Poesias e foram fotografados pelo fotógrafo, Sr. Lauro de Carvalho. Um novo salão de barbeiro é inaugurado na rua da estação “Salão Paulista” de propriedade do Sr. Sylvio Gobbi. Em 1914 a rua Alfredo Engler ganhava a “Confeitaria do Comércio” de João Bassi. O Sr. Hugo Masotti, filho do tabelião Ulisses Masotti, abria uma nova alfaiataria. Nesta época estreava o cinema da Empresa Miguel de Franco, enquanto um abaixo-assinado pedia à municipalidade de Mogi Mirim o fechamento do comércio, aos domingos, às 16 horas.

Construção do imigrante libanês Felipe Salomão Hossri de 1929. Imóvel para seu comércio e residência. Uma das mais belas fachadas do Centro Histórico do Velho Jaguary. Construída no alinhamento da calçada na Rua Cândido Bueno. Alicerces de pedra em amarração. Arcabouço principal em tijolões de barro, cal e areia em amarração. Cinco portas comerciais à frente. Pé direito muito alto, por volta de 4,60m. Telhado Estilo Republicano”, escondido por platibanda com calhas e condutores embutidos
Construção do imigrante libanês Felipe Salomão Hossri de 1929. Imóvel para seu comércio e residência. Uma das mais belas fachadas do Centro Histórico do Velho Jaguary. Construída no alinhamento da calçada na Rua Cândido Bueno. Alicerces de pedra em amarração. Arcabouço principal em tijolões de barro, cal e areia em amarração. Cinco portas comerciais à frente. Pé direito muito alto, por volta de 4,60m. Telhado Estilo Republicano”, escondido por platibanda com calhas e condutores embutidos

Anuncia-se a inauguração de ótima tipografia de obras, livraria e papelaria de propriedade do Sr. Hygino José do Nascimento e prometia a criação de um jornal 'A Gazeta do Jaguary' para breve.


A família de Alberto Bergamini abre um novo Restaurante. O sr. Miguel Pereira da Silva comunica sua intenção de abrir nova farmácia. Aleardo Masoti, outro filho do respeitado tabelião é o novo agente do correio local.


Em 1915 iniciaram obras para arborização e ajardinamento do Largo da Matriz. O Sr. Alberto Mestieri inaugura um Salão de Bilhares na Rua Cândido Bueno. Há a presença de orquestra regida pelo estimado maestro Plínio Poltronieri, com inauguração festiva em janeiro de 1916. João Pedro de Figueiredo, abastado capitalista aqui domiciliado, acaba de inaugurar em sua serraria, uma bem montada máquina “Frederighi” para benefício de arroz. O Sr. Arnaldo Braga instala nova farmácia. Ele veio de Moji Guaçu. A 'Comarca' registra em junho de 1916: Felipe Salomão Hossri aqui estabelecido com importante loja de fazendas comprou junto à sua residência, terras no valor de dois contos de réis, onde em breve será construído lindo palacete e casas para negócio na Rua Cândido Bueno, diante do Largo da matriz (Hoje, Banco Santander). Jaguary progride dia a dia. O correspondente assim escreve: “É 'desenvolvente' o progresso devido às operações feitas nestes últimos tempos”. Houve muitas compras de terrenos e de casas, houve muitas reformas com instalações de muitos negócios.



Tomaz de Aquino Pires, professor e coordenador da Casa da Memória Padre Gomes, de Jaguariúna.
Tomaz de Aquino Pires, professor e coordenador da Casa da Memória Padre Gomes, de Jaguariúna.

Todas as fotografias publicadas nesse texto foram selecionadas cpor Josí Rosana Panini: especialista em gestão de documentos históricos e preservação de acervos textuais, fotográficos e iconográfico da Casa de Memória Pe. Gomes.

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