Transição da Saúde de Jaguariúna pode atrasar e manter Cisne na gestão, admite Prefeitura
- Gustavo Santos

- 28 de out.
- 2 min de leitura
Durante reunião com vereadores nesta segunda-feira (27), representantes da Prefeitura de Jaguariúna e da Associação Beneficente Cisne confirmaram a possibilidade de prorrogação do contrato de gestão da saúde municipal, que inclui a UPA, o Centro de Especialidades e o Hospital Municipal Walter Ferrari. O atual contrato se encerra em 31 de dezembro, mas pode ser estendido caso os processos de licitação necessários para a transição ainda não estejam concluídos.
A informação veio à tona após questionamento do vereador Cláudio Anastásio (Polaco), que citou rumores de que a Cisne poderia permanecer até março de 2026.
“O contrato vence em dezembro, mas está tendo um burburinho aí que vai renovar mais três meses, até março. Você podia me explicar se é verdade isso?”, perguntou o parlamentar.
Em resposta, a funcionária da Saúde Andresa Privatti, uma das fiscais do contrato com a Associação Cisne, explicou que a definição ainda não foi tomada, mas confirmou que a prorrogação é uma possibilidade.
“Ainda não temos essa definição, mas é uma possibilidade. Para que o município assuma toda a gestão, todas as contratações de serviços e manutenção precisam estar finalizadas, e tudo ocorre por processo licitatório. Se não tivermos todos os processos concluídos — de insumos, manutenção de equipamentos, locações — não conseguimos assumir. Seria uma irresponsabilidade”, afirmou.
O advogado da Prefeitura, Fabiano Urbano, também participou da reunião e destacou que a transição deve ocorrer de maneira segura e gradual.
“Estamos tratando de serviços essenciais e contínuos. Não podemos correr o risco de chegar no dia 31 de dezembro e estar faltando, por exemplo, medicamentos. O processo de transição está em andamento, e as reuniões são frequentes para garantir que, em dezembro, tudo ocorra de forma tranquila”, explicou.
Os vereadores, no entanto, questionaram a demora na condução da mudança, lembrando que o prefeito já havia anunciado há quatro meses que o município reassumiria a gestão da saúde.
“O prefeito anunciou quatro meses antes. Vocês já começaram as licitações, e muitas já estão abertas, algumas inclusive contratadas pela Cisne”, observou o vereador Jorge Luiz de Souza.
“Precisamos garantir que, quando a Prefeitura assumir, não falte remédio, equipamento ou profissional”, afirmou. “Pode ser 15 dias, 30 dias, o prazo mais curto possível, mas com segurança para que o serviço não seja interrompido”, concluiu Urbano.








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