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Jaguariúna como destaque nas memórias e batalhas da Revolução de 1932 - por Tomaz A. Pires

  • Foto do escritor: Tomaz de Aquino
    Tomaz de Aquino
  • há 9 horas
  • 3 min de leitura
Foto: Coleção da Casa da Memória de Jaguariúna / Seleção: Josi Panini
Foto: Coleção da Casa da Memória de Jaguariúna / Seleção: Josi Panini

Os munícipes que amam a Memória, a História, a Identidade de Jaguariúna e de seu Povo, com certeza, irão valorizar a jornada democrática constitucionalista de São Paulo de 1932. O Povo da terra ficará feliz com o monumento a ser inaugurado brevemente nesta cidade.  Infelizmente não será possível neste 09 de julho de 2025. Embora tenha sido processo moroso de aspiração de um grupo de patriotas, militares, cidadãos, em torno do Movimento das Trincheiras Paulistas de 1932, liderado pela Sra. Maria Helena de Toledo Silveira Melo, atrasou bastante. O monumento deverá ser inaugurado em breve e não na data comemorativa do evento. O conhecimento da História é um direito do cidadão. “Não se varre a mesma de nossas ruas!”.


Todavia, haverá solenidade Cívico Militar do 93º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, neste 09 de julho, das 10h00 às 17h00 no Boulevard “Pedro Abrucês do Centro Cultural “Zi Cavalcânti”: Exposição de veículos militares alusivos à citada jornada bélica paulista. Será uma realização do Conselho de Segurança de Jaguariúna (Conseg) em parceria com a Associação Brasileira de Preservadores de Viaturas Militares. Às 9h30 –Chegada do trem histórico, trazendo um canhão Krupp utilizado em 32. Às 10h00- Chegada do comboio de viaturas. Às 11h00 - Solenidade oficial com a presença de autoridades civis e militares. Às 11h30- apresentação da Banda da EsPCEx com espetáculo musical especial. As 13h00- Atração Musical aberta ao Público. E às 17h00 - Retorno do trem Maria Fumaça e do comboio militar à sua origem. A Casa da Memória Padre Gomes cumprimenta os idealizadores do movimento que procuram salvar as memórias, a História, a identidade de São Paulo e desta cidade, ensinando  às novas gerações os valores vindos de nossa tradição patriótica no respeito à Constituição Brasileira. Um estado sozinho com 40 mil homens no combate enfrenta contingente adversário cinco a seis vezes maior, tombando por uma causa democrática contra o presidente Getúlio Vargas que assumiu irregularmente o poder e aboliu a Constituição Brasileira. Ela nunca poderá ser desrespeitada por tirano algum de nenhum poder. Por isso cantávamos o hino nas Escolas: “Nove de julho é a luz da Pátria, data imortal deste berço augusto, dos bandeirantes denodados, deste São Paulo vanguardeiro e justo”. E assim comprova-se a nobreza de perpetuar tal heroísmo através de um monumento ao soldado paulista constitucionalista de 1932 e dentre eles o jaguariunense Nabor de Moraes, morto em combate, na Serra da Mantiqueira, em 31 de agosto de 1932. O idealizador do monumento e autor do mesmo foi o imortal defensor do patrimônio Histórico de Jaguariúna, o engenheiro prático dos escritórios da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, o Vereador, o Secretário de Obras, o Vice-Prefeito, o Diretor do Patrimônio Histórico de Jaguariúna, o Menino que presenciou a Revolução em Jaguariúna e escreveu suas memórias: Pedro Abrucês.


Pedro Abrucês e seu livro, Reminiscências - Foto: Estrela da Mogiana
Pedro Abrucês e seu livro, Reminiscências - Foto: Estrela da Mogiana

O Projeto foi executado pelas Oficinas da Família Leonardi, em Pedreira. Nos seus últimos anos, Ele desenhou e fez os respectivos cálculos em significativo obelisco. Escolheu o local para o mesmo. Às vésperas de sua partida, já nonagenário, ele obteve graciosamente o monumento, ainda carente dos últimos retoques. Providências estão sendo tomadas pelo Prefeito Davi Neto que abraçou prontamente o projeto e designou o Secretário de Cultura, Celso Lauro, o Secretário de Obras, Sandoval e o Engenheiro Mauro para ultimar providências do local e assentamento do obelisco. Esta Instituição de Memória congratula-se com estas pessoas maravilhosas e com suas ações benemerentes e chora quando sente a memória ultrajada, principalmente em nosso Centro Histórico. 


Tomaz de Aquino Pires, professor e coordenador da Casa da Memória Padre Gomes, de Jaguariúna.
Tomaz de Aquino Pires, professor e coordenador da Casa da Memória Padre Gomes, de Jaguariúna.

📷 -Todas as fotografias publicadas nesta coluna são selecionadas por Josí Rosana Panini: especialista em gestão de documentos históricos e preservação de acervos textuais, fotográficos e iconográfico da Casa da Memória Pe. Gomes, de Jaguariúna-SP.


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