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Flores de ipê amarelo transformam rua em ponto de contemplação em Jaguariúna

  • Foto do escritor: Gustavo Santos
    Gustavo Santos
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
Fotos: Gustavo Santos/O Jaguar
Fotos: Gustavo Santos/O Jaguar

Com pouco mais de 20 ipês amarelos em flor, a Rua Antonio Rosin, em Jaguariúna, se transforma a cada mês de setembro. O cenário chama a atenção de moradores e visitantes, que encontram na curta via, localizada na região da Avenida Silvio Rinaldi, um lugar de pausa, fotos e observação.


O que em outros meses é uma rua comum, nesta época do ano vira um ponto de contemplação e até um destino turístico informal.

As árvores formam um corredor florido e cobrem o chão com pétalas, criando uma paisagem que lembra um tapete dourado. Entre as flores, crianças empinam pipas, vizinhos param para conversar, e famílias inteiras saem à rua apenas para observar. O vento espalha as pétalas e o movimento desacelera, como se o tempo se abrisse para a apreciação.

Foi o que aconteceu com Patrícia Borges e o marido. O casal, morador de Amparo, estava visitando parentes em Jaguariúna quando passou pela rua e decidiu voltar.

“Fizemos o retorno só para parar e aproveitar. Ficamos alguns minutos ali, admirando”, contou Patrícia. A decisão espontânea ilustra o impacto visual da rua, que nos meses de floração se destaca na paisagem da cidade.


Casal de Amparo parou para uma sessão de fotos da natureza
Casal de Amparo parou para uma sessão de fotos da natureza

Moradores como Samuel Carlos, brigadista, e Natália Araújo acompanham o florescer dos ipês há seis anos. Para eles, é mais do que uma cena bonita — é parte da rotina da família. No colo de Natália estava Benjamin, de quatro meses, cujo nome, de origem hebraica, significa “filho da felicidade”. Segundo a mãe, ele já é um “privilegiado” por crescer cercado de tanta beleza logo na porta de casa.

Os gêmeos João Vitor e João Lucas, também moradores da rua, resumem a cena em poucas palavras: “É prosperidade e felicidade”. Eles costumam empinar pipas em meio às árvores, enquanto as pétalas caem suavemente ao redor.

Gêmeos Joãos gostam de soltar pipa para sentir as folhes caírem
Gêmeos Joãos gostam de soltar pipa para sentir as folhes caírem

A fama do “corredor amarelo”, como a rua passou a ser chamada por alguns moradores, atrai visitantes todos os anos. Segundo um vizinho, houve até uma decisão informal entre os moradores: deixar que as pétalas tomem conta da via, sem varrição imediata, para manter o visual característico.

“É uma escolha coletiva. A gente prefere deixar o amarelo dominar a rua por alguns dias”, disse.

Sem estrutura turística ou placas indicativas, a Rua Antonio Rosin segue discreta. Mas para quem conhece — e especialmente para quem mora ali — a florada dos ipês não passa despercebida. É um momento aguardado, fotografado e lembrado.


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