Vereadores se posicionam contrários a instalação de pedágios no Circuito das Águas
- Redação
- 20 de mar.
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Durante a 5ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Jaguariúna, realizada na terça-feira, 18, os vereadores expressaram oposição à instalação de novas praças de pedágio no Circuito das Águas. O projeto do governo estadual prevê a implementação do sistema “free flow”, uma tecnologia de cobrança eletrônica automática e sem barreiras, em um trecho de 533 quilômetros de rodovias da região. O prazo de concessão será de 30 anos.
O presidente da Câmara, vereador Rodriguinho (PP), manifestou-se veementemente contra o plano do governo, prometendo unir forças com os demais vereadores para barrar o projeto.
“Nós, vereadores de Jaguariúna, nos uniremos em uma ação conjunta para combater essa medida, que prejudica nossa população, já sobrecarregada com as tarifas dos pedágios existentes. Vamos unir forças e definir estratégias para impedir a instalação de novas praças de cobrança”, declarou Rodriguinho.
A vereadora Ana Paula Espina (PODE) também criticou a proposta, questionando a prioridade do governo em relação aos investimentos na região. Ela argumentou que, em vez de novos pedágios, o estado deveria focar em cumprir promessas na área da saúde, como a melhoria do sistema CROSS e a construção do Hospital Regional. Espina informou que um ofício será protocolado e entregue ao governador, durante uma agenda que contará com a presença de parlamentares de Jaguariúna.
Já a vereadora Paula Savioli (Republicanos) expressou preocupação com o impacto dos novos pedágios na região do Circuito das Águas. Ela argumenta que a medida afetará negativamente a vida dos moradores, trabalhadores e estudantes, além de prejudicar o turismo local. Savioli enfatizou a necessidade de impedir a implementação dos pedágios.
O vereador Jorge (Republicanos) questionou a prioridade do governo em investir em pedágios, em vez de saúde. Ele disse que a proposta de pedágios preocupa, pois impactará turismo, consumo, saúde e empresas, que repassarão o custo ao consumidor. Questionou a lógica do estado de onerar ainda mais a população para investir em estradas, considerando a alta carga tributária já existente. Fonte: Assessoria de Imprensa
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