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Santa Casa de Misericórdia apresenta menor proposta para assumir serviços de Saúde em Jaguariúna

Atualizado: há 4 dias


Foto: Divulgação

Das cinco entidades que manifestaram interesse em assumir emergencialmente os serviços de saúde de Jaguariúna, a Santa Casa de Misericórdia Regional, de Cosmópolis, foi a que apresentou menor proposta de valor: R$ 7.720.746,93 mensais. As propostas financeiras e os planos de trabalho foram avaliados nesta quinta-feira (21), durante sessão da Comissão de Seleção.


As demais entidades a apresentarem suas propostas foram: Associação Hospitalar do Brasil (R$ 7.750.093,76), Instituto Campinas de Atenção e Assistência à Saúde, Educação e Social (R$ 7.806.784,80), Associação Hospitalar Beneficente do Brasil (R$ 8.049.835,42) e Instituto Med Life (R$ 8.152.765,49).


De acordo com a estimativa de custos da Secretaria de Saúde, o total mensal para a entidade manter a estrutura é de R$ 8.245.282,82.


Por haver dúvidas da Comissão de Seleção em relação a valores apresentados em três itens, a Santa Casa de Misericórdia Regional terá até a próxima segunda-feira (25) para apresentar detalhamento de como chegou aos valores sobre Medicamentos, Laboratório de Análises Clínicas e Provisão de Recisão.


O prazo de vigência do convênio emergencial será de três meses, podendo ser prorrogado por igual período.

A Manifestação de Interesse Social para Tomada de Preço para assumir de forma emergencial os trabalhos no Hospital Municipal Walter Ferrari, a UPA e o Centro de Especialidades Médicas foi a alternativa encontrada pela Secretaria de Saúde, sob a justificativa de que o Chamamento Público (01/2023), em andamento, não será concluído em tempo hábil, uma vez que o contrato de gestão com a organização social (OS) Associação Santa Maria de Saúde (Asamas) termina em 31 de dezembro.


ESTADO DE GREVE Na última semana, centenas de funcionários realizaram uma assembleia com o Sindicato de Saúde de Campinas e Região, onde decretaram estado de greve. A preocupação dos trabalhadores é com relação a possível não cumprimento dos direitos trabalhistas por parte da Asamas.


O estado de greve permanece até dia 26, terça-feira, quando ocorrerá audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), para discutir o que acontecerá com os mais de 700 trabalhadores. Na próxima segunda-feira (25), os funcionários organizam um ato em frente ao Paço Municipal.


REUNIÃO Já nesta sexta-feira, 22, o prefeito de Jaguariúna Gustavo Reis (MDB) convocou uma reunião com os vereadores para falar sobre a questão da Asamas e da nova empresa que será contratada emergencialmente. A presidência e o jurídico da OS também devem participar da reunião.



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