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Presidente da Câmara decide cancelar sessão após protestos de servidores de Jaguariúna

  • Foto do escritor: Gustavo Santos
    Gustavo Santos
  • 2 de abr.
  • 2 min de leitura
Foto: Reprodução/Ferreti News
Foto: Reprodução/Ferreti News

A vereadora Paula Savioli (Republicanos), interina na presidência da Câmara de Jaguariúna, cancelou a sessão desta terça-feira (1) faltando dois projetos para serem votados.

O motivo - como ficou aparente - foi a manifestação de servidores municipais reivindicando um posicionamento dos parlamentares, em relação a proposta de reajuste e demais pautas da classe, discutidas e votadas em assembleia nesta segunda-feira.

Diferentemente de outras ocasiões de protestos, essa foi a primeira vez nos últimos oito anos em que uma sessão é interrompida, apenas com a decisão da presidência.

Em outras manifestações, a Mesa Diretora suspendia a sessão por alguns minutos e os trabalhos eram retomados na sequência.

Mas nessa terça-feira a decisão da vereadora foi monocrática, segundo os demais colegas. Diante disso, os protestos se acentuaram e o diálogo entre vereadores e população ficou acalorado.

Transferido para a próxima sessão, por exemplo, ficou a votação do projeto que garante o repasse no valor de R$ 109.856,81 aos profissionais da enfermagem, que desempenharam suas funções até 31 de dezembro de 2024, no Hospital Municipal Walter Ferrari.

O projeto, de autoria do Executivo, cumpre a função de executar o pagamento do complemento do piso salarial de 178 enfermeiros e técnicos de enfermagem. O valor foi disponibilizado pela União no final do ano passado.

JUSTIFICATIVAS

Em nota, a vereadora Paula Savioli justificou o ato de cancelamento da sessão, quando parte do público presente passou a se manifestar verbalmente no plenário, “dificultando a continuidade dos trabalhos legislativos”.

A parlamentar argumentou que por diversas vezes solicitou que fosse mantido o silêncio, mas que não obteve êxito.

“Diante disso, e conforme determina o Regimento Interno, a sessão foi encerrada, medida necessária para preservar a ordem e garantir o cumprimento das normas que regem o funcionamento da Casa”.

A vereadora ressaltou, ainda, que não havia inscritos para utilização da Tribuna Livre - momento que qualquer cidadão pode apresentar suas demandas dentro do tempo previsto, sendo ouvido com o devido respeito por parte dos vereadores e, quando possível, respondido.

“Antes de ser vereadora, eu mesma não compreendia todos os procedimentos internos da Câmara, e entendo que muitos cidadãos também não conheçam em detalhes esse funcionamento. Por isso, considero importante esclarecer os protocolos que seguimos nas sessões, conforme estabelecido pelo Regimento Interno”.

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