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Polícia do DF bloqueia R$ 47 milhões em bens de luxo em operação contra fraude: Jaguariúna e outras cidades

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    Redação
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 1 dia


Foto: Divulgação/PCDF
Foto: Divulgação/PCDF

Polícia Civil do Distrito Federal, em ação conjunta com a Receita do DF, deflagrou na manhã desta quinta-feira (8) a Operação Hollow Company, que mira um esquema milionário de fraude tributária. A ofensiva resultou no bloqueio de R$ 47 milhões em bens de alto padrão, incluindo 41 veículos de luxo, 32 imóveis residenciais e comerciais, e um complexo industrial em Jaguariúna.

A operação teve como objetivo interromper um esquema que, segundo os investigadores, movimentou cerca de R$ 500 milhões nos últimos cinco anos sem o pagamento de tributos. Ao todo, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em cinco cidades de São Paulo e Santa Catarina, além do Distrito Federal.

O esquema girava em torno de uma empresa de fachada registrada como indústria de embalagens plásticas, que operava, na prática, como uma “noteira”. Ou seja, a companhia era usada exclusivamente para emitir notas fiscais frias, simulando a venda e circulação de produtos inexistentes.


Essas notas permitiam que empresas “clientes” do mesmo ramo — também com os mesmos sócios — se beneficiassem de créditos tributários falsos, reduzindo artificialmente seus encargos fiscais.

A investigação aponta que essas empresas atuavam principalmente em Campinas, Suzano e Jaguariúna, além de envolver pessoas físicas e jurídicas em Florianópolis (SC).


Bens de luxo e fábrica em Jaguariúna estão entre os bloqueados


Apreensão de objetos de luxo ligados a empresários investigados - Foto: Reprodução/Vídeo Metrópoles
Apreensão de objetos de luxo ligados a empresários investigados - Foto: Reprodução/Vídeo Metrópoles

Entre os bens sequestrados por ordem judicial estão veículos de alto padrão, imóveis urbanos e um complexo industrial completo de fabricação de embalagens plásticas localizado em Jaguariúna. Segundo a Polícia Civil, a medida busca ressarcir parte dos prejuízos causados aos cofres públicos do Distrito Federal.

A megaoperação envolveu 70 policiais civis e auditores fiscais, com o apoio das Polícias Civis de São Paulo e de Santa Catarina. As buscas ocorreram simultaneamente em diversas localidades, incluindo bairros nobres como o Lago Sul, em Brasília.


O nome da operação, “Hollow Company” — que em inglês significa “empresa oca” — faz referência direta à natureza do golpe: uma estrutura empresarial vazia, sem operação real, criada apenas para fraudar o sistema tributário e gerar enriquecimento ilícito.

A PCDF segue com as investigações para identificar todos os envolvidos e aprofundar a análise do fluxo financeiro operado pelas empresas do grupo.


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