Jantar beneficente e dançante: memorável para a história da Matriz Centenária - por Tomaz de Aquino Pires
- Tomaz de Aquino
- 5 de mai.
- 3 min de leitura

A ideia do jantar foi acolhida por aquelas pessoas que se sensibilizaram pela nobreza de um projeto: salvar o marco de fundação de Jaguariúna. Justificou tal necessidade o perigo de varrer das ruas de nossa cidade, nossa memória, nossa História: a Matriz Centenária. Ela foi construída no gótico e no barroco alemão de 1889 a 1894, pelo Cel. Amâncio Bueno, fundador de nossa cidade. A realização de um jantar dançante beneficente pró restauro da mesma foi idealizado pela comissão da Igreja. A vida social dos casais através de um lazer que desapareceu foi retomada neste evento beneficente. Confraternização à mesa e na música seleta para dançar. Há necessidade, nos tempos atuais, de se criarem momentos de lazer altamente familiares, saudáveis que foram negligenciados devido aos tempos mórbidos de pandemia.
Os casais isolaram-se. É preciso reunir os casais para brindarem o espetáculo fantástico da vida por meio destes encontros.

Assim se uniu o útil ao agradável. Muitos casais apreciadores da comida cozida com amor, de seleções de músicas para ouvir, cantar e dançar num ambiente extremamente familiar estiveram presentes. Muitos casais naquela noite reivindicaram aos organizadores a realização de um evento similar por mês.
O acontecimento contou com casais da Pastoral Familiar tendo como coordenadora Maria Inês Bueno e o grande chefe de cozinha Valripes, que em trabalho irmanado, foram perfeitos para a realização do jantar. Por isso no encerrar da festa, plenamente satisfeitos com seu desempenho, dançaram com o povo ao som do tradicional e consagrado Balaio de Gatos, o guitarrista e cantor Prof. Daniel Marion com grupo de grandes músicos e de longa experiência na Arte apresentaram repertório de músicas seletas para dançar nos ritmos de épocas distintas: boleros, sambas, marchas, rancheira, sertanejas, forró, rock, twist...
A Banda esteve enriquecida com o Coral Santa Rita em excelente harmonização vocal. A Pastoral da Acolhida coordenada por Elisabeth Fontanela trouxe o dedicado grupo que recebeu os convidados na Portaria, identificando-os um a um concorrendo para com o êxito do evento com a equipe do Caixa e Bar.

Essencial foi o trabalho da coordenadora da Pastoral de Festas e do Dízimo, Carmélia de Oliveira e Silva (Niva’s Cabeleireiro), que trabalhou junto à Comissão de Restauro, suprindo as necessidades do jantar.
Foram angariadas doações, compras com experiência e uma organizada logística do evento (Perdoem-me, se me esqueci de citar alguma Pastoral). O presidente da Comissão, Padre Ademir Bernardelli, prestigiou o evento, com a divulgação nas Missas, revelando a necessidade da paróquia de restaurar o marco histórico-religioso. Fez como o Rei Davi nos salmos, cantou e dançou, cativando a todos. O trabalho voluntário é terapia para as pessoas, pois faz bem à alma e ao coração. A alegria de doar-se em benefício de trabalhos nobres eleva o ser, aproximando-o de Deus.
A Comissão pró Restauro da Centenária (Pe. Ademir, Galvão, Therezinha e Tomaz) ora em gratidão a Deus por todas estas pessoas sensíveis que participaram como voluntários e como convidados à mesa e à dança. Honraram-nos com sua presença!

Esta adesão do povo financia um projeto que depende de subsídios financeiros para sustentá-lo. A Diocese de Amparo envia-nos mensalmente parcela dos proventos advindos do arrendamento do Campo do Padre (Supermercado Antonelli). Neste mês recebemos nove mil reais. Ajuda-nos com efeito! Mas, em se tratando de restauro gasta-se R$ 30 mil mensais. Daí a importância das doações das pessoas, do comércio, das empresas. Por falta de apresentação, ainda não logramos entrada nelas. Mas Deus proverá!

Tomaz de Aquino Pires, professor e coordenador da Casa da Memória Padre Gomes, de Jaguariúna.
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