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Foto do escritorGustavo Santos

Dedetização: Empresa assina contrato e na sequência alega não ter condições de realizar serviço


A previsão de dedetizar 3 mil poços de visita de esgoto em Jaguariúna deverá ficar somente para o ano que vem. Em meio ao crescente número de animais peçonhentos surgindo em residências de diversos bairros, a Prefeitura irá rescindir o contrato com uma empresa que, logo após vencer o pregão eletrônico, informou que não conseguiria executar o serviço.


A empresa, de Andradina, iria realizar duas aplicações de venenos contra baratas, ratos e escorpiões ao logo de 12 meses. A primeira delas deveria ter acontecido em outubro.

No entanto, logo após a assinatura do contrato, a empresa enviou ofício para a Prefeitura alegando problemas de ordem familiar, solicitando que o município a isentasse de penalizações pelo não cumprimento do contrato.


O valor do contrato celebrado com a empresa foi de R$ 56,7 mil, e a Prefeitura chegou a empenhar metade para a primeira etapa das dedetizações. O valor não chegou a ser pago para a empresa.


Ao O Jaguar, a Secretaria de Meio Ambiente, responsável pelo contrato, informou que o caso está em trâmite no Departamento de Licitações “para as providências cabíveis e, consequentemente, a rescisão do contrato”.


Em e-mail encaminhado para a empresa essa semana, da qual a reportagem teve acesso, os fiscais do contrato escreveram ao responsável que “não há mais como aguardarmos, pois o serviço está fazendo falta para Jaguariúna e gerando diversos transtornos”.

Na sequência, a mensagem informa que o caso será encaminhado para o departamento competente providenciar a rescisão.


Nossa reportagem conversou com o proprietário da empresa, que relatou as dificuldades enfrentadas com membros de sua família, sendo que um deles, atualmente preso, seria um dos braços direito para executar o serviço em Jaguariúna. Inclusive para se locomover até a cidade, pois o proprietário não tem carteira de motorista.


A empresa tem pouco mais de um ano de existência, e segundo o responsável, diante das situações expostas para a Prefeitura, solicitou-se que o serviço possa ser realizado a partir de janeiro do ano que vem. Pedido que, à princípio, não foi considerado pela Prefeitura.

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