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Foto do escritorGustavo Santos

Conselho estadual faz audiência pública para tratar sobre ampliação da pedreira de Jaguariúna

Atualizado: 11 de ago. de 2023



O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) realiza nesta quinta-feira (10), no teatro Dona Zenaide, em Jaguariúna, uma audiência pública para tratar sobre o estudo do impacto ambiental com a possível ampliação da atividade de extração de minério, de responsabilidade da empresa Basalto Pedreira e Pavimentação.


A audiência começa às 17h e os interessados em participar das discussões devem fazer as inscrições a partir das 16h, no próprio local. Representantes da secretaria de Meio Ambiente de Jaguariúna, da empresa Basalto e do conselho estadual irão compor a mesa da audiência.


Um estudo com mais de 1,4 mil páginas está disponível desde o último dia 20 de julho, para consulta pública na Casa de Memória, atrás da igreja Matriz Centenária.

As obras de ampliação da área de lavra, segundo a empresa, se referem à abertura de novos acessos, ‘supressão de vegetação, decapeamento da rocha e reafeiçoamento topográfico nos limites da cava’.


‘A produção total do empreendimento será composta pela produção já licenciada e pelas 20.000 toneladas mensais de brita, objeto de licenciamento. Dessa forma, toda a estrutura já instalada e os equipamentos de lavra, beneficiamento e expedição, possuem capacidade para absorver a nova demanda”, explicou a empresa, no Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).


No entanto, nas últimas semanas o assunto ganhou as redes sociais e a tribuna da Câmara Municipal. A possibilidade de ampliação da cava de exploração preocupa diretamente os moradores do entorno da pedreira, que há anos apontam problemas estruturais em suas residências causados pelas detonações das rochas.


Em entrevista realizada pela própria empresa Basalto, 51% dos entrevistados relataram incômodos com as explosões na região. E dos 49% que disseram não concordar com a ampliação, 79% mencionaram os impactos causados pela operação.


“Percebe-se que é um ponto de incômodo na população, pois mesmo os que disseram concordar, colocam uma condicionante – desde que os impactos sejam minimizados”, expôs o documento. (Foto: O Jaguar)

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