Índice que avalia gestão dos recursos municipais mostra Jaguariúna novamente em queda
Desde 2015, quando foi criado o Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), a nota de avaliação em diferentes setores de Jaguariúna vem apresentando constante queda, conforme balanço divulgado na última semana pelo órgão.
O IEG-M mede a qualidade da gestão dos recursos municipais em sete dimensões: Planejamento, Educação, Saúde, Fiscal, Ambiental, Proteção dos Cidadãos (Defesa Civil) e Tecnologia da Informação.
O indicador possui cinco faixas de classificação, definidas a partir das notas alcançadas nos índices setoriais: altamente efetiva (A), muito efetiva (B+), efetiva (B), em fase de adequação (C+) e baixo nível de adequação (C).
Em Jaguariúna, o único setor que se manteve linear com classificação B foi a área Fiscal. Nos demais, o município passou de B para C+ ou C. As informações para o cálculo do índice são fornecidas pelas administrações municipais e validadas, por amostragem, pelas equipes de Fiscalização do TCE.
Em Governança, desde 2020 a cidade passou de C+ para C. Em Meio Ambiente, depois de 2019 quando Jaguariúna tirou nota B, a cidade caiu para classificação C até 2022.
Já na Saúde, de nota B em 2019 e 2020, o município passou a receber C+ nos dois anos seguintes. Em Educação, o último ano que a cidade recebeu nota B foi 2019. De lá pra cá a área está sendo avaliada com nota C+, ou seja, “em nível de adequação”.
Na Região Metropolitana de Campinas, apenas Pedreira e Indaiatuba foram avaliadas com nota B.
▪️PIOR RESULTADO
Segundo o Tribunal de Contas, esse foi o pior resultado do Índice de Efetividade da Gestão Municipal desde o início da série histórica, em 2015.
Em 2022, o índice numérico do IEG-M foi de 46,29%, o que significa que, pela primeira vez, foi considerado de “baixo nível de adequação”, enquanto em 2021 o índice foi de 50,18%, o que é considerado “em fase de adequação”. Em 2015, o valor apontado foi de 71,08%, o que é classificado como “efetivo”.
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